20.10.05

O meu cemitério

O meu cemitério não é sombrio nem morbido. O meu cemitério tão pouco é um cinzeiro cheio de cinzas e memórias de cigarros. O meu cemitério é um atrelado com várias divisões. Como todas as pessoas, também não consigo discernir as fronteiras de cada divisão. Trata-se de uma sopa de letras, de rostos e de emoções. No meu cemitério as pessoas não morrem, nem mudam. O meu cemitério é como uma pintura. Em cada côr, cada textura, cada linha, um dia, uma frase, um sonho. No meu cemitério vivem todos aqueles que amei.

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